atividade avaliativa - Trabalho de filosofia 2 Bimestre
Atividade avaliativa de
Filosofia – Sobre Socrates, Platão enviar no email
Raquel.goncalves@etec.sp.gov.br
Nome________________________,____________________
1. Há um abismo imenso
que separa esta escala de valores que Sócrates proclama com tanta evidência e a
escala popular vigente entre os gregos e expressa na famosa canção báquica
antiga:
O bem supremo do mortal é a
saúde;
O
segundo, a formosura do corpo;
O terceiro,
uma fortuna adquirida sem mácula;
O
quarto, desfrutar entre amigos o esplendor da juventude.
JAEGER, W. Paideia. São Paulo: Martins
Fontes, 1995, pp. 528-529.
Responda:
a) O que é o homem para
Sócrates?
b) Qual é a relação entre o
que define o homem e a máxima délfica “Conhece-te a ti mesmo”?
2. Existe uma só
sabedoria: reconhecer a inteligência que
governa todas as coisas por meio de todas as coisas.
Heráclito, Diels-Kranz, Frag. 41.
Por isso é necessário seguir
o que é igual para todos, ou seja, o que é comum. De fato, o que é igual para
todos coincide com o que é comum. Mas ainda que o logos seja igual para
todos, a maior parte dos homens vive como se possuísse dele um conhecimento
próprio.
Heráclito, Diels-Kranz, Frag. 2.
Com base nos textos acima e
em seus conhecimentos sobre a filosofia heraclitiana, responda:
a) O que é o logos ao qual o filósofo
se refere?
b) Explicite a relação
existente entre o logos e
a inteligência,
tal como encontrados nos fragmentos supracitados.
3. (Unesp
2013) Do lado oposto
da caverna, Platão situa uma fogueira – fonte da luz de onde se projetam as
sombras – e alguns homens que carregam objetos por cima de um muro, como num
teatro de fantoches, e são desses objetos as sombras que se projetam no fundo
da caverna e as vozes desses homens que os prisioneiros atribuem às sombras.
Temos um efeito como num cinema em que olhamos para a tela e não prestamos
atenção ao projetor nem às caixas de som, mas percebemos o som como proveniente
das figuras na tela.
(Danilo Marcondes. Iniciação à história da filosofia,
2001.)
Explique o significado
filosófico da Alegoria da Caverna de Platão, comentando sua importância para a
distinção entre aparência e essência.
4. Leia os textos abaixo,
extraídos da obra A
República de Platão.
— Acaso não seria uma defesa
adequada dizermos que aquele que verdadeiramente gosta de saber tem uma
disposição natural para lutar pelo Ser, e não se detém em cada um dos muitos
aspectos particulares que existem na aparência, mas prossegue sem desfalecer nem
desistir da sua paixão, antes de atingir a natureza de cada Ser em si, pela
parte da alma à qual é dado atingi-lo – pois a sua origem é a mesma –; depois
de se aproximar e de se unir ao Verdadeiro, poderá alcançar o saber e viver e
alimentar-se de verdade, e assim cessar o seu sofrimento; antes disso, não? (República, 490b)
— Da mesma maneira, quando
alguém tenta, por meio da dialética, sem se servir dos sentidos e só pela
razão, alcançar a essência de cada coisa, e não desiste antes de ter apreendido
só pela inteligência a essência do bem, chega aos limites do inteligível, tal
como aquele chega então aos do visível. (República,
532 a-b)
PLATÃO. A República. Tradução de Maria
Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996.
Com base nos textos e na
doutrina de Platão, responda:
a) Qual método pode levar o
homem a atingir a essência de cada coisa – a natureza de cada Ser em si – para
além da realidade visível, que se atinge pelos sentidos?
b) O filósofo se refere a uma
realidade à qual se chega apenas pela inteligência. Que realidade é essa? Cite
ao menos três características compositivas desta realidade, de acordo com a
filosofia de Platão.
5. Leia o texto,
extraído do livro VII da obra magna de Platão (A República), que se refere ao célebre mito da
caverna e seu significado no pensamento platônico.
Agora, meu caro Glauco –
continuei – cumpre aplicar ponto por ponto esta imagem ao que dissemos,
comparar o mundo que a visão nos revela à morada da prisão e a luz do fogo que
a ilumina ao poder do sol. No que se refere à subida à região superior e à
contemplação de seus objetos, se a considerares como a ascensão da alma ao
lugar inteligível, não te enganarás sobre o meu pensamento, posto que também
desejas conhecê-lo. Quanto a mim, tal é minha opinião: no mundo inteligível, a
ideia do bem é percebida por último e a custo, mas não se pode percebê-la sem
concluir que é a causa de tudo quanto há de direto e belo em todas as coisas; e
que é preciso vê-la para conduzir-se com sabedoria na vida particular e na vida
pública.
(Platão. A República, texto escrito em V
a.C. Adaptado.)
Explique o significado
filosófico da oposição entre as sombras no ambiente da caverna e a luz do sol.
6. Na Grécia antiga,
antes da filosofia clássica (século V a.C.), o pensamento filosófico era
dominado pelos pré-socráticos, que foram os primeiros filósofos e tiveram a
função de romper com a mitologia, criando assim a Filosofia.
Quais eram as principais
preocupações desses filósofos?
7- No
livro VII de A República,
Platão descreve o que ficou conhecido como a “alegoria da caverna”. Nela, é
narrada a libertação de um prisioneiro e sua saída do interior da caverna, isto
é, do mundo das sombras, para a superfície, onde brilha a luz do sol.
Com base nas informações acima e em conhecimentos do livro VII
de A República,explique
as seguintes imagens usadas por Platão:
a) o interior da caverna
b) o mundo da superfície
Comentários
Postar um comentário